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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A ESTRANHA VIDA DE TIMOTHY GREEN

The Odd Life of Timothy Green/EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: Peter Hedges

Sinopse: Cindy (Jennifer Garner) e Jim Green (Joel Edgerton) formam um casal feliz, que mal pode esperar para ter um bebê e iniciar uma família. Quando o jovem Timothy (Cameron 'CJ' Adams) aparece na soleira da porta da casa deles, em uma noite de tempestade, Cindy e Jim, e a pequena cidade de Stanleyville, descobrem que, às vezes, o inesperado pode trazer alguns dos melhores presentes da vida.


A Estranha Vida de Timothy Green é realmente um filme estranho. Não por sua história, pelo lado fantasia, nada disso, mas sim, por conseguir prender a atenção em alguns momentos, porém, ser totalmente insosso em toda a sua construção narrativa, onde nem a fantasia consegue ser interessante e envolvente de se assistir. 

Ao ler a sinopse do filme fiquei até intrigado com a trama da família que sonha em ter um filho, mas não pode ter um. Daí, o casal escreve numa folha todas as qualidades que gostariam de ter numa criança e enterram o papel. Durante uma tempestade, inesperadamente a criança na qual sempre quiserem aparece dentro da casa, tendo saído do jardim no mesmo local onde plantaram o pedido. 


Tudo bem que toda a história é movida por lições de moral e segue aquela linha “filme família” bem conhecida e clichê da Disney, no entanto, existem muitos filmes assim que conseguem ser emocionantes, divertidos mesmo tendo todos os clichês possíveis. Pensando que seria assim, já fui preparado. Porém, confesso que me decepcionei com este “A Estranha Vida de Timothy Green” por nunca conseguir extrair da história aquilo que poderia fazê-la emocionante. 

Além de deixar quem assiste perdido por nunca explicar certas coisas importantes acerca do protagonista, o filme termina com um desfecho que gera o mesmo ponto de interrogação do começo do filme. E ainda, a fantasia é muito pouco explorada, não tendo aquela beleza, o encanto, ou, para melhor especificar, a magia dos estúdios Disney. Podia ter sido melhor explorada, mas acaba sendo muito pouco. 


Dirigido por um diretor pouquíssimo conhecido, porém, que dirigiu uma comédia deliciosa chamada “Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada” com Steve Carell, Peter Hedges segue o estilo narrativo básico e habitual que vêm mostrando em sua carreira, o filme aqui até possui um jeitinho meio indie movie, porém, se antes ele conseguiu fazer uma limonada de um filme que poderia ser totalmente descartável, neste seu novo trabalho a limonada não saí tão agradável assim. 

Como sempre digo, não sou contra clichês, desde que sejam bem feitos e realizados. E aqui por se tratar de uma fantasia, esperava um resultado melhor por parte dos realizadores. Principalmente por se tratar de um filme da Disney.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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